“Os Pedralvenses não querem voltar para trás”
Pedralva rompeu o marasmo em que estava mergulhada durante quase quatro décadas. Apesar das contingências impostas pela pandemia, passando a ser o apoio à população a principal prioridade, muito foi feito nos últimos anos. Foi este o sentimento que ficou vincado na apresentação da recandidatura de Maria José Borges à presidência da Junta de Freguesia de Pedralva pela Coligação “Juntos por Braga”. Ricardo Rio, candidato à Câmara Municipal, alerta que é importante continuar a dar força a este projeto porque “os Pedralvenses não querem voltar para trás”.
Foi na sede da JF que Maria José Borges apresentou a sua recandidatura, precisamente no órgão que, segundo Ricardo Rio, tem tido a capacidade de “atrair novas dinâmicas”, garantindo a existência de “equipamentos essenciais para fixar famílias e valências educativas”, sem nunca descorar também “aquela que é a população idosa e que necessita de apoios muito próximos”.
Nesse sentido, Ricardo Rio lembrou a iniciativa que a JF adotou através da criação de condições para aquisição de loteamentos a custo controlado, medida importante para a fixação da população. Mas foram tantas e relevantes as ações da autarquia local desenvolvidas em articulação com a CM: os esforços para melhorar as condições da Unidade de Saúde, a perseverança demonstrada para salvaguardar a permanência da EB1 de Pedralva, o investimento na requalificação da pavimentação de inúmeras artérias rodoviárias que agora levará um novo impulso com um investimento de cerca de 400 mil euros, nomeadamente na requalificação da Avenida de Grumeira, a instalação de um Parque Infantil, entre muitos outros projetos.
Em sentido inverso, Ricardo Rio não escondeu o desagrado face à postura demonstrada por alguns responsáveis pelo Partido Socialista e por outras candidaturas desta freguesia que acusam a Coligação “Juntos por Braga” de não ter conseguido fazer tudo o que tinha de fazer durante estes últimos quatro anos, dois quais vividos em tempo de pandemia.
“Isso é o verdadeiro despudor de quem deixou a freguesia abandonada durante quase 40 anos agora vir exigir que num único mandato se fizesse tudo aquilo que eles nunca fizeram até aqui. Acho que era impossível pedirmos isso”, disse.
Emocionada, José Maria Borges, já acompanhada pela equipa que devolveu a esperança aos Pedralvenses, deixou a garantia de que sob a sua batuta “a JF continuará a oferecer uma dinâmica de proximidade com as pessoas e à procura de melhorar diariamente a qualidade de vida dos Fregueses”.
Ainda antes de falar sobre o futuro, Maria José Borges lembrou o passado. O passado recente, período em que a população de Pedralva foi sempre colocada em primeiro lugar.
Foi assim durante a pandemia, no apoio de proximidade na educação, na gestão e limpeza dos espaços públicos, na aquisição de material desinfetante e de proteção individual e no transporte assegurado para o centro de vacinação. Lembrou ainda a pavimentação de inúmeras ruas, as melhorias da iluminação pública, a requalificação do edifício da sede do clube e do campo de futebol, o investimento na educação – nomeadamente a luta pela permanência da EB1, as requalificações do JI e EB1 –, a manutenção e renovação do Centro de Saúde, o serviço de wi-fi na freguesia, o apoio às coletividades, a criação da uma Unidade Local de Proteção Civil pioneira entre as freguesias do Concelho de Braga, entre tantas outras ações que tocaram positivamente na vida das pessoas.
Mas é de olhos postos no futuro que Maria José Borges projeta os próximos quatro anos.
Continuar a apostar na melhoria da rede viária; melhorar os equipamentos desportivos; apostar ainda mais nos apoios sociais aos mais idosos e aos mais vulneráveis, tais como a manutenção da “Ginástica Sénior”, a criação de novas atividades como o “Boccia Sénior”, entre outras; continuar de forma próxima a apoiar a comunidade escolar com a criação de um gabinete de explicações e apoio ao estudo para os mais novos; ajudar na abertura do Centro de Convívio; e continuar a fomentar atividades que possam servir os Pedralvenses são apostas seguras para aquele território que certamente reforçará o impulso do desenvolvimento ao longo dos próximos quatro anos.